Não delimitar a própria extensão,
ser ser esparso que escorrega pelas frestas e pelas tantas ruas, não moldar-se nunca:
a forma sempre limita - tão humana e imperfeita- carecer no outro, pelo outro,
com o outro: expansão de si mesmo que não cessa, e nem teria que. Não conhecer
seus próprios territórios é saber-se coisa pulsante que vibra e freme, que toca
e sente, que pode ser qualquer outra coisa, ser milhares e infinitos: porque
essa mania absurda de tentar delimitar? Existe espaço suficiente dentro do
corpo que não se enxerga enquanto matéria apenas, existe potência: reverberação.
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