Que somos nós senao um punhado de feridas abertas a circular
por ai? Sempre expostos, peitos em carne viva, temos na pele marcas e dores:
tão expostos que qualquer olhar atento captaria: somos todos nus, tão nus que a
mínima aspiração ao esconder é inevitavelmente falha. Ferida reconhece ferida:
mas, bem... cada um sempre acredita naquilo que consegue acreditar, não?
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