Sessenta e quatro mil ditames enlameados. A hora não tarda e
os cabelos desprendem-se da cabeça. Era filme mudo com falas longas: coquetel
de migalhas para quem souber esperar. Fazia malabares e rezava longos terços
todas as noites. Sangrava ao pé da cama –todos os dias antes de dormir. Era cheia
de fés sem sentido: acreditava que subir escadas era forma de se conquistar. Mas
enroscava as páginas como quem não sabia. Vertia água pelas pontas dos dedos...
não era mar, nem onda, nem riacho cortando desertos: era refluxo que não se
continha, mas não deixava de estar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário