domingo, 23 de junho de 2013


As veias desgarram-se de qualquer compromisso. São céus pretos outrora amarelos, vermelhos, azuis.... qualquer coisa assim, que faça sentido mesmo sem fazer, para que se perpetue o caos, o cais, uma cara amassada de travesseiro. Era bonito, era forte, era vil, e nem viu uma, duas, três vozes singelas chamando em algum lugar ermo e sem tempestades. E por falar em tempestade –em copo d`água, ou copo de mar, ou piscina de plástico – fazia furacões no meio da testa dilacerada de tanto sentir. Sapomeva sentia sem saber explicar e algo lhe doía no meio do corpo de banho fresco: seriam as lacerações do pós-noite? Ia tentar explicar com mil palavras confusas códigos despenteados grudados em gravata rosa. Era um coincidir sem consciência que afetava até o mais gordo dos homens. Queria copo –de qualquer coisa, - e um adeus rasgando a pele fina.

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