As veias desgarram-se de qualquer compromisso. São céus
pretos outrora amarelos, vermelhos, azuis.... qualquer coisa assim, que faça
sentido mesmo sem fazer, para que se perpetue o caos, o cais, uma cara amassada
de travesseiro. Era bonito, era forte, era vil, e nem viu uma, duas, três vozes
singelas chamando em algum lugar ermo e sem tempestades. E por falar em
tempestade –em copo d`água, ou copo de mar, ou piscina de plástico – fazia furacões
no meio da testa dilacerada de tanto sentir. Sapomeva sentia sem saber explicar
e algo lhe doía no meio do corpo de banho fresco: seriam as lacerações do
pós-noite? Ia tentar explicar com mil palavras confusas códigos despenteados
grudados em gravata rosa. Era um coincidir sem consciência que afetava até o
mais gordo dos homens. Queria copo –de qualquer coisa, - e um adeus rasgando a
pele fina.
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