sábado, 1 de junho de 2013


Vontades descabeladas. É sempre este gosto amargo de madeira mofada no fundo da garganta. Dar nós é preciso: moribundos estamos a alavancar todas as arestas. Morrer é privilégio de quem vive.
((suspiro açoitado no meio da sala escura))
e o vento voa breve velando as melodias
ao meio-dia de uma tarde em carneviva
((( balanço erriçado de quem se joga)))
bulas espalhadas pelo chão
e nós em nó no peito exposto
viu pretensão vil de quem se enxerga

-as casas eram só punhados
gatos pingados no meio da
avenida
e ela corria sem saber pra onde-

os olhos em maré crescente
os dedos em fervilha ir-rupção
 e o caos caos caos
viria a ser cais
se não fosse a

c
h
u
va.

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