As rugas dissipavam-se lagoa abaixo, era querer compêndios
que não viriam o que fazia com que tudo desesperasse. Era fome de arrebatar os
mais beatos dos gestos. Faria sentido se não fossem as curvas. Melancolia não
tão explícita de naufrágios calcados a sangue e pó nas curvas do teu eu (tão
meu...) Era um quebrar sem cacos que faria qualquer quantia de cura dissipar-se
no espaço vazio de uma melodia sem cordas. Faria sentido se não fosse o próprio
sentido. Ou o próprio sentir. Guardava a sete gavetas mal enceradas uma porçãozinha
de desvanecimento que faria florescer até o mais podre dos altares. Era preciso
ir para poder ficar? Era preciso repudiar, afastar, malograr para que pudesse,
enfim, engolir? A seco. Borbulhava nas concavidades todas aquela falta não tão
explícita... era preciso ir para voltar? Faria com que chovessem bocados de
sentimentalismos baratos para então fazer sentido?
(faria sentido se não fosse você?)
Nenhum comentário:
Postar um comentário