Como contornar esse espaço lúcido de luzes que se embaralham e fazem cansar? Sentir oscilar na mente pequenos tormentos em forma de coisas... coisas que não explico, vai além da minha capacidade. Fazer trucidar. Chegar no ponto de partida. Pequenas ilusões. Tomar o rumo da vida que nem sequer é minha. Fazer desembaraçar o caos, quase como soltar um nó. Ou uma pipa. Deixar ser fio. Deixar rolar. Subir. Não-se-estilhaçar. Pequenos cortes que fazem doer, doer uma dor tão profunda que se arquiva quase que na memória. Estômago cheio de lamúrias e poesia. E se colocar para fora signifique perder tudo? Quero pelo menos escolha. Quero pelo menos, escolha... Deixar o pó ser simplesmente o pó, e nada mais. Fundir aço e ferro. Me queimar para não acabar queimada. Consegue fazer sentido? Alusões inúteis. Português correto só faz rodeios. Viver é mais que só pedaços. Precisa de terra firme, flor que brote.
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